A 2 meses de sair oficialmente, o novo disco dos Yeah Yeah Yeahs já apareceu nas malhas da net. No primeiro contacto pareceu-me mais electrónico/atmosférico mas mantendo a alma caótica que a voz da Karen transmite.
A terceira edição do Lounge Guest conta com a participação de um blog que é visita diária da minha parte. O convidado é o mentor do My Mother's Sleeping Pills. Curiosamente subscrevo totalmente o seu texto que a seguir se apresenta:
Com a disponibilização do “Walking in a dream”, agora numa escala mundial, após o lançamento dos dois singles de apresentação, os Empire of the Sun entram na arena para serem salvos pelo magistral César, ou devorados pelos leões. A sua página do Myspace disponibiliza integralmente o álbum. A primeira vez que ouvi o álbum não deixei de sentir uma grande desilusão. Confirmada, após mais umas quantas escutas. Nunca fui muito entusiasta de “walking on a dream”, mas, em relação a “we are the people”, a história foi bem diferente pois elevou a fasquia do álbum a um nível de expectativa bastante elevado. É verdade que o Hype gerado em torno deles, como os sucessores naturais dos “MGMT”, – como se estes já tivessem cessado actividade –, os atirou para a ribalta, aguçando mais o meu interesse. Já devia saber que a imprensa musical tende a vender ideias e conceitos, ou até mesmo especulações, que depois não têm qualquer sustentabilidade junto do público. A música, o que realmente devia interessar, fica para último plano, e neste caso, sinto-me defraudado. Os Empire of the Sun não estão à altura das promessas anunciadas. Tirando o tema, “We are the people”, o álbum anda de um lado para o outro, sem nunca chegar a nenhum sítio. “Standing on the shore”, “Half mast”,”Delta Bay” e “Tiger by my side”, ainda têm o condão de começar por me estimular, mas lá para o meio da canção perco a vontade de continuar a ouvir e tenho que saltar de faixa. Relativamente aos temas “Country” e “Without you”, nem consigo concentrar-me resultando numa grande indiferença. Por último “Swordfish hot kiss nite” desagrada-me por completo. Não consigo afastar o pensamento de que estou perante uma má prestação de uma mistura de “Hot chip” e “Prince”. No entanto, “The world” acaba por ter vigor, num conjunto de temas maioritariamente áridos. Na minha opinião este álbum parte de bons conceitos mas, por não conseguir concretizá-los, resulta numa contínua e mal sucedida promessa de grandes canções.
Durante esta semana de ausência ofereceram-me o meu primeiro Vinil. Curiosamente é o album que eu gostava para primeiro de uma colecção que espero que seja bem grande daqui a uns anos. E foi esta beleza:
Agora que a época de exames acabou, o guerreiro que vos escreve vai ausentar-se por uns dias rumo a terras sossegadas e longe da confusão. Ou seja, o blog vai de mini-férias.
Termino com uma musica e respectivo video que transpiram o espirito da viagem.
O aguardado disco de estreia dos Fanfarlo já anda por aí.
1- I'm A Pilot 2- Ghosts 3- Luna 4- Comets 5- Fire Escape 6- The Walls Are Coming Down 7- Drowning Men 8- If It Is Growing 9- Harold T. Wilkins or How To Wait For a Very Long Time 10- Finish Line 11 Good Morning Midnight
Aos poucos vou ouvindo o que de novo vai aparecendo. Actualmente estou nas primeiras audições dos novos discos dos Black Lips, Joy Formidable, The Rakes e De Rosa.