Para terem uma melhor ideia do que vos falava quando escrevi umas linhas sobre o concerto dos Broken Social Scene na Casa da Música.
Para terem uma melhor ideia do que vos falava quando escrevi umas linhas sobre o concerto dos Broken Social Scene na Casa da Música.
Chegou finalmente alguma novidade sobre o sucessor do incrível disco homónimo de estreia dos Fleet Foxes. "Helplessless Blues" é o nome escolhido para o novo trabalho. É um avanço firme para a sua edição, agendada para o início de Maio, após alguns imprevistos, como a banda chegou a desabafar no facebook oficial em Outubro passado.
À semelhança do primeiro disco, a capa deste novo trabalho volta a destacar-se. Ouçam a nova música:
Mais um passo na promoção de "Kiss Each Other Clean", um dos (poucos) bons discos deste início de 2011. É mais uma edição das sempre interessantes sessões "take away". Este em particular teve um resultado um pouco inusitado, apesar da muito boa qualidade de som.
Yes, we took Sam Beam, aka Iron & Wine, to taste some... wine, and then asked him to play in the cave, amongst the best bottles.
He's playing 'Tree by the River', from his latest album, 'Kiss each other clean'.
Directed by Colin Solal Cardo
Sound and Mix by JB Aubonnet
Produced by Chryde for La Blogotheque
Paris, October 2010
Eu bem tinha dito que não ia dar para resistir. Em boa hora não deixei passar este concerto. Ainda agora começou o ano e parece-me que muito dificilmente este espectáculo perderá o título de concerto do ano. Foi também, muito provavelmente, o concerto com melhor qualidade de som a que já assisti até agora. As características da música da Joanna Newsom muito ajudaram para essa qualidade, em conjunto com a maravilhosa sala Suggia da Casa da Música.
Joanna irradia luz, frescura. Aos primeiros passos no palco e estamos conquistados: vestido curto vermelho ao jeito de uma princesa, cabelos loiros longos, um sorriso contagiante. Sozinha, senta-se com a sua harpa e inicia com "The Book of Right-on". Aqui, e ao longo de todo o concerto, a sua harpa imponente transforma-se numa cascata de melodias familiares e intrigantes nos caminhos que percorre. Depois, entra o resto da banda: bateria, guitarra/flauta/baixo, trombone e dois violinos. Todos músicos de excelência, particularmente o guitarrista.
Entre os habituais "muy obrigada", Joanna não se cansou de elogiar a sala de espectáculos, a comida portuguesa e o público pela sua presença. Se há concerto que dá vontade de levar para casa um DVD da actuação, este é definitivamente um desses. A Joanna foi awesome! (que calibre de trocadilho)